Projeto Cena Aberta :
Pesquisa Teatro Novo,DAC, SECULT
HAMLET no Teatro da
UFSC
SETEMBRO
as 20.30 Dias : 12, 13, 14 e 19, 20 , 21
“A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, tal como teria sido encenada pela primeira
vez. Até então inédita no Brasil, é o promeiro dos três “Hamlets escritos por
Shakspeare.”
O Grupo Pesquisa Teatro Novo participa do
Projeto CENA ABERTA com a peça , Hamlet (Q1) de
William Shakespeare numa tradução de José Roberto O'Shea, direção de
Carmen Fossari e o ator Bruno Leite no papel de Hamlet e elenco Grupo Pesquisa
Teatro Novo.
Escrito no ano de 1603 Hamlet [ (Q1) a forma
como era dobrada a folha impressa] tem um rítmo e encadeamento das falas e
cenas que se constituem num belo presente teatral ao elenco e público que
podem compartilharem o mais teatral dos Hamlets do William Shakespeare.
Hamlet
(Q1) segundo o tradutor José
Roberto O'Shea, este primeiro texto, impresso de Hamlet é notadamente o
mais teatral, com inúmeras referências as montagens teatrais da
época.O texto é escrito em verso e prosa.
Shakespeare
escreveu ainda mais dois Hamlets . O primeiro Hamlet (Q1) está sendo
encenado pela primeira vez no Brasil através do Grupo Pesquisa
Teatro Novo.
A montagem é inspirada no teatro
asiático Japones, desde o universo do
do Teatro e Dança Noh e Kabuki (maior
influência) e a sonoridade do Taikô.
A opção da linguagem oriental para um texto
ocidental traduz em parte esta necessidade de distanciar a cena para aproximar
o foco dramático e por fim dar vazão a universalidade do personagem Hamlet.
Esta montagem Hamlet(Q1) levou
2 anos entre a pesquisa textual e a incorporacão
com o link da cultura oriental O
Grupo
O Grupo
Pesquisa Teatro Novo, que criou o Teatrinho da UFSC junto com o INACEN/MINC,no
ano de 1979, onde tem sua sede, congrega alunos vindos de diversas areas da
UFSC, bem como tecnicos administrativos , alunos de pós graduação, e docentes
da UFSC e atores convidados da comunidade.
Atua em diversas frentes, masntendo Núcleos
:Teatro de Bonecos, Teatro de Rua, Luz Negra, Dramaturgia
Catarinense( Leituras Dramáticas),Textos Clássicos, e nos últimos anos tema
tuado junto com a area científica, tendo montado a peçaAS LUAS DE
GALILEU GALILEI este Núcleo tem agora um novo desafio um musical sobre vida e
obra de Albert Einstein , com assessoria do GEA UFSC.
A
MONTAGEM
O espetáculo traz à cena o fôlego do
inusitado ao fazer uso da linguagem e estética da Dança e Teatro oriental, em
especial o Kabuki e apropriar-se dos recursos daquele teatro como leques,
sombrinhas, taiko, descontextualizando aspectos geográficos, mas ampliando as
complexas relações entre a família do Príncipe da Dinamarca.
Os figurinos traduzidos numa síntese entre as
linguagens Oriente/Ocidente adquirem ao transcorrer da encenação uma dimensão
ritualística e profunda.
Outro elemento diferenciado será a surpresa
preparada ao público quando da cena do Metateatro, com a Cia de Teatro que
Hamlet contrata, para confrontar o Rei recém coroado como sendo o assassino de
seu pai Rei Hamlet.
Hamlet
(Q1)um texto do ocidente, visto sob a ótica da cultura do oriente,
transpassando o que a contemporaneidade através da globalização tem de pior que
é o estraçalhamento das culturas dIferenciadas.
Um pouco
de história o link.
A leitura minuciosa da tradução de O'Shea do
texto de Shakespeare, traz Hamlet (Q1) com características bastantes diferenciadas da
escritura mais conhecida do texto de Hamlet mais metafísico.
Segundo o tradutor O'Shea
(um dos mais significativos tradutores da obra de Shakespeare em Língua
Portuguesa) este texto escrito em 1603 traz uma dramaturgia toda focada para a para
a ação dramática confluindo tanto a prosa quanto o verso. Neste texto
percebe-se o Shakespeare ator e diretor de teatro, o texto está repleto de
indicações sobre o universo do fazer teatral, há opiniões sobre a interpretação
de alguns atores e Hamlet, olha para o trono
com um desejo mais forte de aceder ao poder.
Alguns aspectos da tragédia como as sete
mortes desta ficção histórica de Shakespeare todas imbricadas na
sucessão do Rei da Dinamarca, certamente além de serem frutos da brilhante
mente de William, não são temas aleatórios as “reais” sucessões monárquicas.
A história política de um Japão do século
XVII em vias de conseguir sua unificação traz à cena histórica uma guerra civil
estabelecida entre os senhores feudais (futuros daimyos) pela posse da terra.
Este emblemático ano, coincide com o
surgimento do Teatro Kabuki, todo realizado por mulheres, oriundas do povo, e
cuja sensualidade inerente provocou em nome dos “bons costumes” a proibição das
mulheres na cena, quando inicia a inserção na cena Kabuki de homens
interpretando personagens femininos.ni
c
No ano em que William Shakespeare, imprimia o
Fólio de Hamlet in Quarto:1603,no Oriente iniciava o último Xogunato
Tokugawa(Edo Bakukfu),uma dinastia familiar,military feudal e que permaneceu no
poder até o ano de 1868 e cujo feito mais significativo foi ter
conseguido diante de um mar de sangue a unificacão do Japão.
As mortes e o sangue são
cenário na luta pelo poder e jorram febrilmente em todas a as geografias do mapa mundi
e lamentavelmente estão presents nas ações contemporâneas dos países
imperialistas.
A arte faz aflorar uma radiografia da
construção e desconstrução do Humano, e em Shakespeare a visão é sempre
mais ampla, atemporal e universal.
Dos seus textos afluem com paixão personagens
que embora datados vivem no país do humano onde a geografia não determina nem
exclui. Fruto desta genialidade do dramaturgo, ator e diretor William
Shakespeare, seus textos atravessam séculos com a mesma inserção verossímil em
outros tempos e outras matizes culturais.
as geografias do mapa mundi e lamentavelmente
estão presents nas ações contemporâneas dos países imperialistas.
A arte faz aflorar uma radiografia da
construção e desconstrução do Humano, e em Shakespeare a visão é sempre
mais ampla, atemporal e universal.
Dos seus textos afluem com paixão personagens
que embora datados vivem no país do humano onde a geografia não determina nem
exclui. Fruto desta genialidade do dramaturgo, ator e diretor William
Shakespeare, seus textos atravessam séculos com a mesma inserção verossímil em
outros tempos e outras matizes culturais.
Serviço: Cena Aberta HAMLET(Q1)
Setembro Teatrinho da UFSC as 20:30 h.
Dias: 12,13 , 14
19,20,
21
Entrada
mediante convite no DAC ou na Bilheteria
a aprtir de uma hira antes.
Elenco:
Ator
Personagem
Bruno
Leite _ Hamlet
Willian
Farias – Rei Cláudio
Ivana
Fossari - Gertred
Mariana
Lapolli _ Ofélia
Jaime
Monte_ Corambis
Bruno
Lapolli _, Sentinela do Castelo de Elsinore,Horácio
Bruno
Floriani_ Hamlet Pai /Fantasma , Laertes
Muriel Martins _ Atriz,
Duquesa da Cia dos Atores/Trágicos,Embaixador Inglês, Cavaleiro
Falastrão
Márcia Cattoi_ Atriz da
Cia dos Atores Trágicos ,Cornélio e 1º Coveiro
Nei Perin_ Montano, Ator
da Cia dos Atores Trágicos, Sacerdote, Capitão
Fortebraço (Tropa da Noruega)
Roberto
Moura_ Guarda de Elsinore, Ator da Cia de Teatro,Embaixador
Thaiana Volkmann_ Rosencraft,
Atriz da Cia dos Atores Trágicos, 2º Coveiro e Cantora,Voz Soprano
Suelen
Benicá_ Gilderstone
Daniel Berger _ Voltmar
Cleber
Bossetti, e Cacaleiro Falastrão
Maíra
Gauer_Cantora ,Voz Soprano, Montano M
TÉCNICA:
Cenário: Márcio Tessmann e
Carmen Fossari
Iluminação: Carmen, Márcio e
Luciano Bueno (montagem)
Figurino: José Alfredo Beirão
Sonoplastia :Vinícius
Nakandakari e Grupo Schimadaiko
Preparação Vocal: Teresa
Pesenti
Preparação Corporal:
Fefi Manhães ,continuidade Mariana Lapolli
Coreografia e manuseio dos
leques:
Calufoss
Cartaz : Márcia Cattoi
Fotografia: José Belli, Márcio e
Carmen
Apoio : Carla, Sergio Bessa,
Carlos Wan Zuit
Maquiagem: Alice Sinzato
(pesquisa) e O Grupo
Arte final dos impressos : Michele Millis e
Márcia Cattoi
Assessoria Cultura Oriental:
Associação Nippo Catarinense, Alice Sinzato e Maria Amélia Dieckie
Produção:Pesquisa Teatro Novo
Direção Geral :Carmen Lúcia Fossari
Promoção:DAC.
SECULT/UFSC
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